No sábado passado, dia 1° de fevereiro, foi aniversário de uma das autoras que foi a companheira durante a adolescência de muitos, além de ter sido um norte muito confiável para toda a equipe Café com Blá Blá Blá, Meg Cabot.
Com mais de 50 livros publicados, e uma carreira sólida voltado principalmente para o público adolescente, as suas estórias trouxeram temas variados para o público, passando por princesas europeias perdidas em Nova York, garotas de Washington tendo a oportunidade de salvar o presidente dos Estados Unidos e até mesmo fantasmas bonitões morando em um quarto.
Muitas garotas iniciaram o mundo da leitura com Meg Cabot e seus livros, ela foi fonte inspiração para grandes autoras infanto-juvenis tanto no Brasil (como Paula Pimenta e Thalita Rebouças), como nos EUA. Poucas autoras conseguiram acompanhar uma geração de garotas, fornecendo livros para todos os públicos, da adolescência à fase adulta.
Cada livro de Meg conquistou e conquista uma fã, pelo seu tom leve, mas preciso, que atinge em cheio naqueles momentos que você simplesmente quer alguém que lhe entenda, e lhe divirta.
Além de criar livros para o público adolescente, Meg também consegue escrever para o público adulto, podendo ser chic-lits como A Rainha da Fofoca, Garoto encontra Garota, entre outras, como romances históricos, que ela lançou com o pseudônimo de Patricia Cabot.
Porém para nós, Thais da Mata e Fanny Ladeira, Meg Cabot tem uma importância ainda maior, foi por causa dela que nós conhecemos e encontramos nossa primeira afinidade, os livros.
Há 5 anos atrás, Meg Cabot, estava participando da Bienal do Rio de Janeiro, convidada pela sua editora, Galera Record, e por causa do fato dela ser tão amada no Brasil, ela passou por diversos lugares, tendo inclusive feito duas sessões de autógrafos em São Paulo. E foi na primeira delas, na Saraiva do Shopping Morumbi, no dia 16/09/2009, plena quarta-feira, que cerca de 300 pessoas se reuniriam para finalmente conhecer Meg.
E entre esse mar de pessoas, nós duas acabamos ficando próximas de lugares na fila. Duas jovens adultas, em meio a várias crianças adolescentes, que tinham crescido junto com os livros da Meg, e que estavam ali em uma das poucas oportunidades de conhecer um autor que foi tão ativo em suas vidas.
E o que se fazer quando você chega às 10 da manhã para um evento que só vai acontecer às 17? Não restava muita opção a não ser conversar, e mesmo sendo composta por uma rodinha de 5/6 meninas que adicionamos nas redes sociais, foi os gostos parecidos pós sessão de autógrafos, que motivaram a gente sempre ter mantido o contato.
Thaís sempre indicou livro para a Fanny que ela gosta, os estilos musicais sempre combinaram, e após manter esse contato online, ele foi crescendo, nos tornamos blogueiras juntas, compartilhávamos lançamentos de livros, músicas e filmes juntas e o tempo nos proporcionou vários reencontros nos eventos literários de São Paulo.
Hoje, fazemos parte da mesma equipe aqui no Café, vamos em shows, festivais e até mesmo enfrentamos a Bienal do Rio de Janeiro!
Pelos nossos gostos, acreditamos que em algum momento poderíamos nos encontrar pela vida, mas talvez, se não fosse porque um dia a Meg resolveu sentar na frente do computador e escrever os seus livros, nunca teríamos nos tornados quem somos hoje, e não teríamos tornado amigas.
E apesar de hoje acharmos a Mia Thermopholis um pouco chata (mas a Thais ainda acha o Michael o melhor personagem masculino), não dá para esquecer de uma frase dela: “amigos são mais preciosos que todas as tiaras do mundo”.
Thais e Meg:
Primeiro livro: O Diário da Princesa
Livro/Série Favorita: Muito difícil, vou ficar com a Mediadora e Desaparecidos.
Livros/Séries que indico: Todos os romances históricos como Patricia Cabot, Série A Rainha da Fofoca e série Garoto.
Fanny e Meg:
Primeiro livro: O Diário da Princesa
Livro/Série Favorita: A Garota Americana, A série Desaparecidos (1-800), Série A Rainha da Fofoca e Retratos do Meu Coração (como Patricia Cabot).
Livros/Séries que indico: Todos das duas séries acima e O Garoto da Casa ao Lado.